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FEMAMA comenta dados do INCA sobre Câncer de Mama no Brasil

A revista inglesa The Lancet publicou, na última semana, o estudo Concord-2, que mostra que a taxa de sobrevivência para o câncer de mama no Brasil aumentou de 78%, em 2000, para 87%, em 2005. Também na semana passada, o INCA – Instituto Nacional do Câncer – lançou o Atlas da Mortalidade 2014, que apresenta os valores brutos e taxas de mortalidade causadas pelos diferentes tipos de câncer no Brasil até 2012. Segundo o documento, o câncer de mama, tipo de câncer que tem a maior mortalidade entre as mulheres (12,1 mortes para cada 100 mil habitantes), apresentou pouca variação em mortalidade nos dez últimos anos: o índice passou de 72,5 (para cada 100 mil mulheres) em 2003, para 75,19 em 2012, índice avaliado pelo Instituto como estável, considerando correções do crescimento e envelhecimento da população.
 

O estudo também aponta que, para rastrear a doença, a mamografia ainda é o exame mais eficiente, pois a detecção precoce do tumor e início ágil do tratamento aumentam as chances de cura. Entre os anos de 2010 e 2013, houve aumento de 51,1% nos exames realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em mulheres de 50 a 69 anos.

Para a médica mastologista Maira Caleffi, presidente voluntária da FEMAMA – Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama, parte desse resultado deve-se ao esforço que as organizações não governamentais brasileiras têm feito para aumentar a conscientização para o diagnóstico precoce.
 

“O Brasil está de parabéns por esses números que reforçam a importância da agilidade no diagnóstico e no início do tratamento e indicam todo o empenho que as ONGs têm tido em pressionar o Parlamento e Poder Executivo para aprimorar o atendimento para câncer em todo o País”, comenta ela.
 

Ainda segundo a Dra. Maira, apesar dos avanços, ainda há muito o que melhorar. “Estamos longe de onde poderíamos estar, pois ainda não temos um registro da performance em todo o Brasil. O investimento do SUS na detecção precoce do câncer precisa aumentar, já que o número de pessoas afetadas cresce ano a ano”, finaliza. A médica analisa que só haverá avanço nesses índices se houver mais investimento na saúde. Para ela, uma das possibilidades para que isso aconteça é a aprovação do Projeto Saúde Mais 10 (PEC 321/13) que tramita na Câmara dos Deputados em regime de urgência, e determina um aporte financeiro expressivo para o SUS. 

Replicado por Jornal O Globo (RJ), Jornal Extra (RJ), Orm News (PA), Portal Fator Brasil e Portal Segs 
 

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