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Entenda a análise imunoistoquímica da biópsia

Como mencionado no conteúdo que fizemos sobre biópsia e exame anatomopatológico, cada laudo é diferente para cada paciente. Com o tecido retirado da biópsia é possível fazer uma série de testes e a análise imunoistoquímica é um deles. Tudo vai depender do histórico da paciente e da necessidade encontrada pelo médico que a acompanha.

No exame da imunoistoquímica as proteínas que podem ou não estar presentes são analisadas, bem como sua quantidade e características. Isso é essencial para determinar a estratégia de tratamento para o combate ao câncer de mama. O exame determina:

1) Receptores hormonais

O tumor pode ser hormônio positivo (Estrogênio/ER+ e/ou Progesterona/PR+) ou negativo (Estrogênio/ER- e/ou Progesterona/PR-). Se positivo, o tratamento pode conter hormonioterapia.

2) HER2

O HER2 é uma proteína localizada na membrana das células cancerosas que, em alguns casos de câncer de mama, pode aparecer em excesso. Nessa hipótese, quando a paciente apresenta resultado com aumento da proteína HER2, o tratamento deve, obrigatoriamente, contar com alguma droga que neutralize a ativação da HER2, pois existe uma tendência de crescimento mais rápido.

O resultado para esse exame é simples de entender: se der 0 ou +1, o tumor não possui superexpressão da proteína HER2. Se der +2, o resultado pode ser inconclusivo e é necessário confirmar com um segundo teste, o FISH. Se der +3, o paciente é HER2 positivo.

3) Ki-67

É um teste que mede a taxa de proliferação das células malignas. O exame é medido por taxas. Tumores com taxa igual ou menor que 10% possuem crescimento lento e igual ou acima de 30% representa alta taxa de crescimento. Entre 10 e 30% é necessário realizar um teste genético para melhor verificar.

A análise imunoistoquímica pode contar com outros exames que o médico solicitar, como receptor de andrógeno, proteínas de reparo do DNA etc. Tudo vai depender das características do tumor da paciente com câncer de mama e da necessidade atestada pelo médico.

 

*Este conteúdo foi revisado e validado pelo oncologista Dr. Ricardo Caponero, presidente do Conselho Técnico-Científico da FEMAMA.

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