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Pesquisa avalia impacto do câncer metastático na paciente e família

Uma pesquisa inédita realizada pela Pfizer e pelo Instituto Provokers, intitulada “Câncer de Mama Metastático: A Voz das Pacientes e da Família” avaliou o impacto do câncer de mama metastático, o estágio mais avançado da doença, no contexto familiar e doméstico, com o objetivo de conhecer a percepção da paciente e de sua família (companheiro, filhos, pais e outros) a respeito da doença. Para a análise foram recrutadas 170 pacientes com câncer de mama metastático com idade entre 18 e 65 anos e 240 familiares de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza, Belém, Curitiba e Porto Alegre.

Mais de 60 mil mulheres recebem o diagnóstico de câncer de mama no Brasil todos os anos. Muitas dessas mulheres também recebem o diagnóstico de metástase, que ocorre quando o câncer se manifesta em outro órgão além da mama. Apesar de ser um diagnóstico difícil de receber, as pacientes conseguem conviver com qualidade de vida quando a metástase está controlada com os tratamentos adequados.

De acordo com a pesquisa, os sentimentos predominantes no momento do diagnóstico foram tristeza, medo e insegurança. Muitas vezes a notícia da metástase é mais devastadora do que a notícia inicial do câncer em si, de acordo com o oncologista Sérgio Simon, presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC).

Impacto emocional e dinâmica familiar

O câncer é uma doença que acaba envolvendo a família inteira. A pesquisa mostrou que 72% das pacientes relatam muito sofrimento em função da descoberta da doença. Entre os familiares das pacientes, aqueles que classificaram a descoberta como um momento de muito sofrimento é de 88%, ou seja, a família é a mais impactada depois de descobrirem que alguém próximo está com câncer de mama.

O estudo relata ainda que a maioria das pacientes percebe a dor dos familiares e se sente responsável por esse sofrimento. 52% das pacientes respondeu “meu filho/mãe/marido vive com medo e inseguro”, e 51% afirmou que “minha família sente o peso da minha doença”.

No entanto, o apoio emocional dispensado pela família é importantíssimo e extremamente valorizado pela paciente no momento do tratamento. 96% das pacientes afirmam que os familiares demonstram apoio em todos os momentos. Segundo a pesquisa, muitas vezes os gestos acolhedores e a parceria são mais lembrados do que o auxílio com atividades do dia a dia e o desejo de proteger a acompanhar os mais próximos ajuda a mulher a se engajar no tratamento.

Os dois grupos – pacientes e familiares -, de acordo com a investigação, concordam que a família ficou mais unida e já não discute por ?bobagens? após o diagnóstico. Ou seja, a descoberta do câncer em estágio avançado traz sentimentos desafiadores e exige novas dinâmicas, mas também fortalece tanto a paciente quanto sua família, que se envolve em todos os processos.

Quase 90% das pacientes declararam que suas rotinas mudaram após o diagnóstico. Dentre as mudanças negativas, a principal queixa é ter de parar de trabalhar. Outras incluem o lazer, que acaba ficando em segundo plano, e as atividades físicas, que já não conseguem realizar como antes. As mudanças positivas, entretanto, incluem a melhoria na alimentação, mudanças de prioridades, sua forma de pensar e o melhor autocuidado, uma vez que a paciente dedica mais tempo a cuidar de si mesma.

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