O estadiamento ou estágios do câncer de mama é o processo para determinar a extensão da doença no organismo, ou seja, quanto o tumor cresceu desde sua localização de origem, se ele atingiu ou não outros órgãos. Os médicos usam o termo para indicar:
- O crescimento do câncer;
- Se o câncer já atingiu outras partes do corpo;
- Se houve destruição de órgãos vizinhos.
Essa a informação ajuda o médico a planejar o tratamento – uma vez que para cada estágio existe uma ou mais estratégias diferentes – e também a descobrir o que poderá acontecer com o câncer.
Por exemplo, no estágio 0 (câncer de mama in situ), muito provavelmente o paciente terá que passar por uma cirurgia na área comprometida e, em alguns casos, radioterapia e hormonioterapia. Nos estágios I a III, a cirurgia também é indicada, mas uma opção é realizar a radioterapia juntamente com quimioterapia ou ainda utilizar outras terapias após a cirurgia. No estágio IV, conhecido como metastático, o paciente deve fazer uso de tratamentos que percorram o corpo todo em busca de células comprometidas, conhecido como terapias sistêmicas. Esse tipo pode tanto ser quimioterapia, como imunoterapia, terapia hormonal ou terapia alvo.
*Este conteúdo foi revisado e validado pelo oncologista Dr. Ricardo Caponero, presidente do Conselho Técnico-Científico da FEMAMA.