O plano de fortalecimento da rede de prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer, lançado pela presidente da República, em 2011, acaba de completar um ano e, por esse motivo, o Ministério da Saúde (MS) fez um balanço do programa. Entre outros indicadores, o MS anunciou a realização de 3,9 milhões de mamografias de rastreamento, sendo 1,8 milhão de exames na faixa de rastreamento preconizada pelo INCA (de 50 a 69 anos). Ainda de acordo com o MS, isso representa um incremento de 24% no número de mamografias nessa faixa etária de rastreamento em relação a 2010 e um alcance de 72% da meta de realização.
Conforme o ministro Alexandre Padilha, devem ser aplicados R$ 754,9 milhões no total, incluindo o investimento no Programa Nacional de Qualidade em Mamografia (PNQM), que pretende verificar a qualidade dos mamógrafos no País em todos os prestadores de serviço (do SUS ou de convênios). Em entrevista para o Jornal Hoje (JH), da Rede Globo, Padilha explicou que hospitais e clínicas que fazem o exame vão ter que avaliar a qualidade das mamografias e mandar os resultados para o Ministério. “A partir de 2013 só recebe recurso do SUS ou da saúde suplementar um serviço que tenha controle de qualidade, que faça não só a mamografia, mas mensalmente avalie a qualidade daquele exame”, afirmou Alexandre Padilha ao JH.