Atendendo aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para transformar o mundo, todos os Estados Membros da Organização das Nações Unidas (ONU) – incluindo o Brasil, no dia 23 de setembro, concordaram com uma Declaração Política sobre o avanço para a promoção de uma Cobertura Universal de Saúde. Com o tema “Mantenham a Promessa”, o movimento Universal Health Coverage (UHC) lança campanha para pedir aos líderes mundiais que não deixem ninguém para trás e que fortaleçam os sistemas de saúde para que sejam mais fortes e equitativos.
Dia 12 de dezembro, UHC Day (sigla em inglês para Dia da Cobertura Universal em Saúde) é a data para mobilização mundial por medidas que garantam a assistência médica a toda a população sem lhes gerar impactos financeiros. O projeto defende que, até 2030, todas as pessoas tenham acesso a serviços de saúde de qualidade sem sofrer dificuldades financeiras. No Brasil, a campanha é conduzida pela FEMAMA (Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama), único membro da UHC2030 no Brasil.
A edição brasileira da campanha de conscientização ocorrerá de 02 a 12 de dezembro e será eminentemente digital. Por meio do hotsite oficial (http://uhc.femama.org.br), redes sociais e uma rede de 71 ONGs associadas, a FEMAMA divulgará conteúdos sobre a cobertura universal em saúde, fatos sobre ela e porque é possível. Também trará o debate nas mídias sociais: como o Brasil pode melhorar a #SaúdeParaTodos?
A Cobertura Universal em Saúde no Brasil
O Brasil destaca-se positivamente no cenário global por possuir uma rede de assistência à saúde prevista em constituição sem ônus para os usuários. Contudo, a FEMAMA discute o desafio do Brasil na melhora da gestão de recursos e políticas públicas, bem como ampliação da qualidade dos serviços realizados. É urgente repensar no aumento do aporte de recursos financeiros e de pessoal do SUS. Anualmente, cerca de 200 mil pessoas morrem, no país, em decorrência de atendimento da baixa qualidade e falta de acesso a serviços de saúde. Os dados são oriundos de pesquisa da Comissão de Saúde Global de Alta Qualidade – projeto do jornal científico The Lancet, patrocinado pela Fundação Bill Melinda Gates.
De acordo com a presidente voluntária da FEMAMA, Dra. Maira Caleffi, após 30 anos de implantação do SUS, o país ainda encontra-se aquém de conseguir prover um atendimento sistemático e de qualidade que cubra toda a cadeia de atenção à saúde. As doenças crônicas não comunicáveis exigem do sistema de saúde uma gestão mais completa e que cuide do paciente a longo prazo. A porta de entrada do usuário do SUS, rede de atenção primária, precisa urgentemente ser fortalecida com mais profissionais de saúde treinados e com condições de fazer o diagnóstico diferencial de sinais e sintomas que mereçam um atendimento mais especializado. No caso do câncer, a demora do diagnóstico definitivo, do tratamento adequado ou mesmo de cuidados de suporte psicológico fazem com que o sofrimento e perdas de vidas só aumentem para o usuário do SUS. “Esperar por tratamentos de câncer no Brasil leva tanto tempo que muitos pacientes desistem e aceitam seu diagnóstico como destino”, afirma.
Segundo ela, as crescentes taxas de mortalidade para os tipos mais prevalentes de câncer são decorrentes de: 1. Longo tempo de espera para diagnósticos, 2. Opções limitadas de tratamento para pacientes de câncer que dependem do sistema público de saúde; 3. Falta de acesso a abordagens multidisciplinares para o tratamento do câncer; 4. Falta de programas de prevenção e rastreamento para a maioria dos cânceres.
Em todo o Brasil, 70% da população dependem exclusivamente do SUS para assistência médica, de acordo com pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Esse número aumenta para 75%, quando se refere a idosos do País, de acordo com o Ministério da Saúde. Nos últimos três anos, mais de três milhões de usuários cancelaram ou não renovaram coberturas de serviços de planos de saúde, segundo levantamento da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Atendendo aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para transformar o mundo, todos os Estados Membros da Organização das Nações Unidas (ONU) – incluindo o Brasil, no dia 23 de setembro, concordaram com uma Declaração Política sobre o avanço para a promoção de uma Cobertura Universal de Saúde. Com o tema “Mantenham a Promessa”, o movimento Universal Health Coverage (UHC) lança campanha para pedir aos líderes mundiais que não deixem ninguém para trás e que fortaleçam os sistemas de saúde para que sejam mais fortes e equitativos.
Dia 12 de dezembro, UHC Day (sigla em inglês para Dia da Cobertura Universal em Saúde) é a data para mobilização mundial por medidas que garantam a assistência médica a toda a população sem lhes gerar impactos financeiros. O projeto defende que, até 2030, todas as pessoas tenham acesso a serviços de saúde de qualidade sem sofrer dificuldades financeiras. No Brasil, a campanha é conduzida pela FEMAMA (Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama), único membro da UHC2030 no Brasil.
A edição brasileira da campanha de conscientização ocorrerá de 02 a 12 de dezembro e será eminentemente digital. Por meio do hotsite oficial (http://uhc.femama.org.br), redes sociais e uma rede de 71 ONGs associadas, a FEMAMA divulgará conteúdos sobre a cobertura universal em saúde, fatos sobre ela e porque é possível. Também trará o debate nas mídias sociais: como o Brasil pode melhorar a #SaúdeParaTodos?
A Cobertura Universal em Saúde no Brasil
O Brasil destaca-se positivamente no cenário global por possuir uma rede de assistência à saúde prevista em constituição sem ônus para os usuários. Contudo, a FEMAMA discute o desafio do Brasil na melhora da gestão de recursos e políticas públicas, bem como ampliação da qualidade dos serviços realizados. É urgente repensar no aumento do aporte de recursos financeiros e de pessoal do SUS. Anualmente, cerca de 200 mil pessoas morrem, no país, em decorrência de atendimento da baixa qualidade e falta de acesso a serviços de saúde. Os dados são oriundos de pesquisa da Comissão de Saúde Global de Alta Qualidade – projeto do jornal científico The Lancet, patrocinado pela Fundação Bill Melinda Gates.
De acordo com a presidente voluntária da FEMAMA, Dra. Maira Caleffi, após 30 anos de implantação do SUS, o país ainda encontra-se aquém de conseguir prover um atendimento sistemático e de qualidade que cubra toda a cadeia de atenção à saúde. As doenças crônicas não comunicáveis exigem do sistema de saúde uma gestão mais completa e que cuide do paciente a longo prazo. A porta de entrada do usuário do SUS, rede de atenção primária, precisa urgentemente ser fortalecida com mais profissionais de saúde treinados e com condições de fazer o diagnóstico diferencial de sinais e sintomas que mereçam um atendimento mais especializado. No caso do câncer, a demora do diagnóstico definitivo, do tratamento adequado ou mesmo de cuidados de suporte psicológico fazem com que o sofrimento e perdas de vidas só aumentem para o usuário do SUS. “Esperar por tratamentos de câncer no Brasil leva tanto tempo que muitos pacientes desistem e aceitam seu diagnóstico como destino”, afirma.
Segundo ela, as crescentes taxas de mortalidade para os tipos mais prevalentes de câncer são decorrentes de: 1. Longo tempo de espera para diagnósticos, 2. Opções limitadas de tratamento para pacientes de câncer que dependem do sistema público de saúde; 3. Falta de acesso a abordagens multidisciplinares para o tratamento do câncer; 4. Falta de programas de prevenção e rastreamento para a maioria dos cânceres.
Em todo o Brasil, 70% da população dependem exclusivamente do SUS para assistência médica, de acordo com pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Esse número aumenta para 75%, quando se refere a idosos do País, de acordo com o Ministério da Saúde. Nos últimos três anos, mais de três milhões de usuários cancelaram ou não renovaram coberturas de serviços de planos de saúde, segundo levantamento da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
VEJA A REPERCUSSÃO NA MÍDIA:
– Monitor Mercantil, 03/12/2019
– Blog Jornal da Mulher, 03/12/2019