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Acesso a tratamento para câncer de mama metastático ainda não é democrático

O Artigo 6 da Constituição Federal brasileira estabelece a saúde como um dos direitos sociais fundamentais. Contudo, para tratamentos que demandam medicamento de alto custo, ainda há entraves que dificultam a assistência plena desses pacientes.

“A FEMAMA está ao lado das pacientes para acompanhar essa trajetória e intermediar com os órgãos públicos na medida do possível o cumprimento da legislação. Queremos ver respeitado o direito que os pacientes têm à vida”, adianta Maira Caleffi, médica mastologista presidente da Federação.

No estágio mais avançado do câncer de mama, chamado metastático, em seu subtipo mais agressivo (her2 positivo), os cuidados e medicamentos necessários transcendem a quimioterapia padrão ofertada no Sistema Único de Saúde (SUS). Nesta etapa, o tratamento ideal é, salvo particularidades de cada caso, aliar o trastuzumabe ao pertuzumabe, duas drogas que ainda não são oferecidas integralmente na rede pública de saúde, mesmo aprovadas pelo Ministério da Saúde.

O pertuzumabe, situação mais grave, foi incorporado ao SUS no final de 2017 e já deveria estar sendo distribuído aos pacientes, mas ainda não há informações consistentes e oficiais do Ministério da Saúde a respeito da distribuição na rede pública de todo o País e pacientes estão sem o medicamento.

“Como representante da FEMAMA, garanto que não recuaremos nesta batalha conjunta às milhares de mulheres que enfrentam valentemente não só a doença, mas todos os entraves aos quais são expostas. Cobramos e seguiremos cobrando dos órgãos públicos respostas sobre a disponibilidade de medicamentos de alto custo: não há nada que valha mais do que a vida”, conclui Maira Caleffi.

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