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Olaparibe entra em discussão

No Brasil, anualmente, são registrados cerca de 6,5 mil casos novos de câncer de ovário, de acordo com o INCA – Instituto Nacional do Câncer. Trata-se de uma doença silenciosa e o risco de desenvolvê-la aumenta com a idade. Raramente é diagnosticado em mulheres com menos de 40 anos. As mulheres mais afetadas são aquelas que já passaram pela menopausa.

A causa da maioria dos casos de câncer de ovário ainda é desconhecida. O que se sabe é que alguns fatores de risco tornam a mulher mais propensa a desenvolver a doença, como idade e histórico familiar, por exemplo. 25% dos casos são hereditários.
Os inibidores de PARP (grupo de inibidores farmacológicos da enzima Poli Adenosina difosfato Ribose|Polimerase), que funcionam como uma quimioterapia oral e são utilizados para tratamento de pacientes que possuem uma mutação nos genes BRCA1 e BRCA2 incluem o Olaparibe, sendo importantes tecnologias já utilizadas em outros países, com efeitos científicos comprovados e efetivos no tratamento de pacientes com câncer de ovário. O reconhecimento dos efeitos clínicos dá-se inclusive por Sociedades Médicas Internacionais.

Frente a este cenário, a FEMAMA mobiliza a sociedade com a Campanha Dê Mais Atenção, voltada à ANS (Agência Nacional da Saúde Suplementar) para avaliação e incorporação aos planos de saúde o Olaparibe. A submissão do mesmo medicamento fez-se para duas indicações distintas. Ambas as recomendações possuem parecer FAVORÁVEL À INCORPORAÇÃO pela Agência.

Conheça as indicações:
UAT 32 – OLAPARIBE – Tratamento de manutenção para pacientes com carcinoma de ovário seroso de alto grau, com mutação BRCA 1 e/ou 2, recidivado e sensível à platina.
A indicação é para tratamento de manutenção de pacientes adultas comcarcinoma de ovário seroso (incluindo trompa de Falópio ou peritoneal primário) ou endometrioide, de alto grau (grau 2 ou maior), recidivado, sensível à platina e que respondem (resposta completa ou parcial) à quimioterapia baseada em platina.

UAT 33 – OLAPARIBE – Tratamento de manutenção para pacientes com carcinoma de ovário, recentemente diagnosticado, de alto grau, avançado, com mutação BRCA e resposta à quimioterapia de primeira linha, baseada em platina.
Neste caso a indicação é para terapia de manutenção para pacientes adultas com carcinoma de ovário (incluindo trompa de Falópio ou peritoneal primário), recentemente diagnosticado, de alto grau (2 ou maior), avançado, com mutação BRCA, que respondem (resposta completa ou parcial) à quimioterapia em primeira linha, baseada em platina.

Sobre a Campanha

Nos últimos anos o avanço da medicina trouxe mais qualidade de vida, melhores prognósticos, novos tratamentos e um novo olhar personalizado para o câncer de mama. Com o propósito de atuar durante toda a jornada da paciente com a doença, a FEMAMA também luta por acesso a tratamento tanto na esfera pública quanto na privada.

O site Dê Mais Atenção #ELAPRECISA é um espaço pensado e criado para sensibilizar a sociedade, informá-la das consultas públicas em andamento e contribuir para suas incorporações. Através do portal mobilizamos a #RedeFEMAMA, parceiros e público em geral com consultas públicas. A FEMAMA seguirá sempre a favor dos pacientes e ONGs que os assistem, mobilizando agentes de saúde e governo para que permitam o acesso de novas tecnologias a todos.

Engaje-se em https://demaisatencao.femama.org.br/

Crédito da imagem: Polina Tankilevitch/Pexels

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