A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) realizou nesta quarta-feira (29), a 4ª Reunião Extraordinária da Diretoria Colegiada (DICOL) de 2024.
Foi decidida pela recomendação de inclusão no rol o Olaparibe, medicamento para tratar câncer de mama inicial de alto risco HER2 negativo, com mutação BRCA, que foi previamente tratado com quimioterapia neoadjuvante ou adjuvante.
Incialmente, a tecnologia recebeu recomendação desfavorável. Entretanto, foi alegado que o medicamento pode resultar em ganho de sobrevida global, sobrevida livre de progressão e sobrevida livre de doença à distância de em uma população BRCA mutada e que usualmente tem prognóstico desfavorável. Ainda, comprado aos cuidados usuais, a tecnologia apresentou ração de custo-efetividade incremental de R$ 331 mil por ano de vida ajustado pela qualidade e impacto orçamentário incremental médio anual de R$ 46 milhões, considerando população elegível estimada em 185 pacientes por ano e difusão progressiva de 40% a 80% no horizonte temporal de cinco anos.