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Cirurgia para o tratamento de câncer de mama

Após o diagnóstico, o tratamento do câncer de mama pode incluir diversas etapas, dentre elas, a cirurgia para remover o tumor do tecido da mama, conhecida como mastectomia.

Em geral, o procedimento cirúrgico leva entre duas e três horas para ser realizado, variando em relação ao tipo de câncer. É comum o uso de drenos no seio ou na área dos braços para remover fluidos durante a recuperação. O local operado e a outra mama devem ser sempre examinados com periodicidade.

Não há uma cirurgia ideal para todas as pacientes. A escolha do tipo de cirurgia é personalizada, avaliando-se o tamanho da mama e o tipo, a localização e as dimensões do tumor.

Tire suas dúvidas.

Quais são os tipos de mastectomia?

A cirurgia, conhecida como mastectomia, retira totalmente a mama. Existem ainda a quadrantectomia, a setorectomia, a nodulectomia ou que preserva a pele, chamada de skin-sparing mastectomy. A principal diferença entre os tipos de procedimentos é a quantidade de tecido mamário retirado.

Quanto tempo depois de cada cirurgia é possível realizar a reconstrução mamária?

A reconstrução mamária pode ser realizada desde o momento da cirurgia da retirada da mama (reconstrução imediata) ou a qualquer tempo. Não há um limite de tempo para a reconstrução. Muitos mastologistas, tradicionalmente, esperavam cerca de dois anos, que era o período no qual as recidivas (reaparecimento da doença após o tratamento) eram mais frequentes. Isso não é mais usual atualmente. O único cuidado necessário é o planejamento da reconstrução em relação à radioterapia e quimioterapia.

Lembre-se:

A reconstrução mamária é uma cirurgia reparadora. Desde 2013, pela Lei 12.802/2013, a paciente tem o direito de realizar o procedimento por meio do SUS imediatamente após a retirada do tumor, quando houver condições clínicas, o que ocorre em cerca de 90% dos casos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia. Nos demais casos, a reconstrução deve ocorrer assim que a paciente demonstrar condições clínicas.

É preciso mais algum tratamento além da mastectomia?

Frequentemente sim. Isso vai depender de características da paciente e do tumor. Podem ser indicadas quimioterapia, radioterapia e a terapia endócrina, por exemplo. Em alguns casos, ficam sem tratamento complementar as pacientes muito idosas, de saúde muito frágil e as pacientes com tumores iniciais, muito pequenos e com características de baixo risco. Para algumas pacientes de risco intermediário, é possível fazer alguns exames de assinatura gênica e, assim, determinar um grupo de mulheres que pode ser tratado exclusivamente com terapia endócrina (anti-estrogênica).

As cirurgias que tiram parte da mama, precisam ser complementadas com radioterapia. É muito pouco frequente que a cirurgia isolada, sem nenhum outro tratamento complementar, seja indicada.

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