Na última segunda (7) tornou-se público a decisão pela incorporação, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), do olaparibe para o tratamento de manutenção de pacientes adultas com carcinoma de ovário seroso ou endometrioide, recentemente diagnosticado de alto grau avançado com mutação nos genes BRCA 1/2 e que respondem à quimioterapia em primeira linha baseada em platina.
Esta tecnologia faz parte do grupo de medicamentos conhecidos como “terapia alvo”, que combatem os tumores e apresentam menos efeitos adversos no organismo do que os tratamentos convencionais. No caso do câncer de ovário, o tratamento com Olaparibe pode aumentar significativamente a sobrevida livre de progressão da doença.
A incorporação foi efetivada a partir da publicação da Portaria SECTICS/MS nº 45, de 4 de outubro de 2024 e o Ministério da Saúde terá o prazo de 180 dias para efetivar a oferta do tratamento.